JUNAAB 40 Anos

Breve História da Origem e Implantação dos Serviços Gerais na Estrutura de A.A. no Brasil

Fev. /2016

O CLAAB – Primeiro órgão de Serviço de A.A. no Brasil

Embora a Irmandade de Alcoólicos Anônimos tenha se instalado no Brasil formalmente com o registro consensual do primeiro Grupo de A.A., o Grupo Rio de Janeiro, na cidade do Rio de Janeiro – à época Capital da República, em 05 de setembro de 1947, a estrutura formal nos moldes da Estrutura Mundial de A.A., somente teve início em 1969 com a concessão da autorização para a tradução, publicação e distribuição do livro Alcoólicos Anônimos e a criação de um órgão de serviço nos moldes da estrutura orientada pelos Serviços Mundiais de A.A. – A.A.W.S.

Em 1966, Donald L. um AA de São Paulo, começou a traduzir o livro “Alcoholics Anonymous” para o português. Ao que parece a concessão só veio em fins de 1968, quando Gilberto, um AA brasileiro, funcionário da ONU e residente em Nova York, passando férias no Rio de Janeiro tomou conhecimento através de Dorothy N. – uma AA do Rio e cofundadora junto com Donald L. do primeiro Grupo de A.A. em língua portuguesa no Estado de São Paulo – o Grupo Sapiens, quem lhe disse que em São Paulo o companheiro Donald L. estava traduzindo o Big Book (Alcoholics Anonymous) para o Grupo Sapiens – cofundado pelos dois, e o considerava capacitado para fazer a tradução do livro para o Brasil. De volta a Nova York, Gilberto intermediou as negociações entre A.A. World Services Inc. –  A.A.W.S., órgão detentor dos direitos autorais da literatura oficial de A.A., e Donald para fazer a tradução oficial do Big Book. A.A.W.S. autorizou a tradução dos onze primeiros capítulos dizendo-lhe ser necessário a formação de um comitê de tradução, e informando-lhe que a impressão não poderia ser feita no Brasil, mas, após análise, em Nova York.

A seguir algumas das condições impostas para a distribuição do livro no Brasil:

  1. Que fosse instalado no Brasil um Centro de Distribuição de Literatura (operacional)
  2. Que o livro fosse vendido no varejo ao preço unitário de U$ 2,00 (dois dólares americanos), aos membros e U$1,75 aos Grupos.
  3. Que quando fosse criado o Escritório de Serviços Gerais de A.A. no Brasil, o Centro de Distribuição de Literatura passasse a se constituir parte integrante daquela organização de serviços.
  4. Que, uma vez aprovada a proposta em questão, fosse a operação considerada “em confiança”, assumindo todos os participantes da negociação total responsabilidade, como sendo os representantes de todos os membros de A.A. no Brasil.

Aceitas estas condições, foi liberado o direito de edição e publicação, em português, de 2.000 (dois mil) exemplares do livro Alcoholics Anonymous, ao custo financiado de U$ 2000,00 (dois mil dólares americanos). Para esta concessão, válida para os próximos cinco anos, o A.A.W.S., Inc., estabeleceu ainda as condições:

  1. Remessa mensal ao A.A.W.S. de U$ 0,82 (oitenta e dois centavos de dólar), por cada livro vendido ou distribuído.
  2. Advertência expressa no livro de que os direitos autorais pertencem ao A.A.W.S. (A.A. World Services, Inc. – Serviços Mundiais de A.A.), e proteção integral quanto ao citado direito.
  3. Notificar A.A.W.S. no caso de não serem vendidos os 2000 exemplares.

A primeira edição do livro “Alcoólicos Anônimos” ou, “Livro Azul”, como aqui passou a ser conhecido, foi publicado em novembro de 1969 e foi uma tradução da Segunda Edição do livro homônimo em inglês publicada em 1955.

O atendimento às condições impostas para a concretização do empreendimento para a publicação do “Livro Azul”, fez com que a Estrutura de Serviços no Brasil decola-se baseada em três itens:

  1. Fundação em 20 de setembro de 1969, em São Paulo, do Centro de Distribuição de Literatura de A.A. para o Brasil – CLAAB, Sociedade Civil de natureza literária, cuja primeira diretoria foi formada por Donald, Nascimento, César, Vasco Dias, Melinho, Fernando P. e José Ferreira, consultor jurídico e contábil. Em 1970, sai Fernando P. e entram Eloy T., Cecília (do Rio) e Ana Maria – primeira servidora não alcoólica.
  2. Fundação em 20 de junho de 1971, no Rio de Janeiro, do primeiro Escritório Nacional de Serviços de A.A. – ENSAA e sua Diretoria foi formada por: Isis N. S., Argentino, Marinho, Wala, Hélio, Coelho, Fernando, Ribamar, J. Cunha, Lewi e Naziazeno.
  3. Realização do Primeiro Conclave Nacional em São Paulo, no carnaval, entre os dias 22 e 25 de fevereiro de 1974, quando o CLAAB passou a exercer as funções de Escritório de Serviços Gerais, após o ENSAA do Rio de Janeiro encerrar suas atividades. A diretoria do CLAAB passou a ser constituída pelos Delegados das 9 Áreas (Estados) que compareceram – SC, SP, RJ, AL, PR, PE, PA, CE e MT. Do Conselho Fiscal do CLAAB fizeram parte dois Conselheiros não alcoólicos: o Dr. José Ferraz Salles (SP) e o Reverendo José Ribola (SP).

A Junta Nacional de Alcoólicos Anônimos do Brasil JUNAAB

Em 29 de fevereiro de 1976, durante o Terceiro Conclave Nacional, em São Paulo, reuniram-se os membros do Conselho Diretor do CLAAB e 29 Delegados representando 16 Estados, e criaram a Junta Nacional de Alcoólicos Anônimos do Brasil– JUNAAB.

A JUNAAB, é uma Sociedade Civil sem fins lucrativos, cujo propósito primordial é o de promover a unidade e a continuidade da Irmandade de Alcoólicos Anônimos no Brasil, sendo apenas um órgão de Prestação de Serviços, tendo como principais objetivos:

  1. A prestação de serviços gerais de A.A. no plano nacional;
  2. Ser a guardiã dos Doze Passos e das Doze Tradições de A.A.
  3. Credenciar-se a enviar dois Delegados para a 4ª Reunião de Serviço Mundial, em Nova York, em outubro desse ano (e nas RSMs seguintes). Nesse ano – 1976, os Delegados escolhidos foram Donald L. (SP) e Joaquim Inácio (RS).

O Estatuto dispunha que seriam Órgãos da JUNAAB:

Uma Assembleia Geral, composta pelos Delegados Estaduais, denominados “Membros da Junta”, com mandato de dois anos, que se reúnem anualmente por ocasião da Conferência de Serviços Gerais de A.A.

Uma Diretoria escolhida pela Assembleia Geral dentre os Delegados Estaduais, que exercerão os cargos de Presidente, Vice-Presidente, Primeiro e Segundo Secretário, cujo mandato é de 1 (um) ano. Estes Diretores presidirão as Assembleias da JUNAAB e a representarão nos intervalos das reuniões anuais.

O CLAAB, ou seja, Centro de Distribuição de Literatura de A.A. para o Brasil é o órgão executor dos serviços gerais de A.A. no plano nacional, funcionando como Escritório de Serviços Gerais e como órgão executivo da JUNAAB no Brasil, da qual é subordinado. O CLAAB tem a mais ampla autonomia administrativa, regendo-se por seus Estatutos, sendo a sua subordinação a JUNAAB regulada pelos seus Estatutos, e pelos da Junta. Ao CLAAB compete:

  1. Publicar e distribuir em todo o território nacional, devidamente traduzida para o português, a literatura aprovada pela Conferência de Serviços Gerais de A.A., conforme autorização de “Alcoholics Anonymous World Services, Inc. (AAWS) ”, proprietária dos direitos autorais;
  2. Resguardar os direitos autorais de AAWS em todo o território nacional;
  3. Promover quaisquer atividades que tenham por objetivo a unidade e a continuidade da Irmandade de A.A. no Brasil;
  4. Promover, enfim, a mais ampla divulgação do programa de A.A. para a recuperação de alcoólicos, estabelecendo e mantendo sólidas atividades de relações públicas no trato com a imprensa escrita, falada e televisada e outros meios de comunicação, bem como com as autoridades constituídas e qualquer órgão interessado no problema do alcoolismo, sem, todavia, se filiar a nenhum deles.

Os órgãos do CLAAB, na esfera administrativa são:

  1. Diretoria – composta do Presidente, Vice-Presidente, 1º e 2º Secretários, 1º e 2º Tesoureiros e um Diretor de Relações Públicas. O Presidente, 1º Secretário e 1º Tesoureiro são eleitos pela Assembleia Geral Ordinária da Junta. Os Diretores podem ser membros de A.A. ou não, sendo que os primeiros devem ter no mínimo dois anos de sobriedade. O mandato dos Diretores é de 3 anos e eles participam das Assembleias Gerais da Junta, sem direito a voto, mas podem tornar-se parte nos debates;
  2. Conselho Fiscal – composto de 5 membros efetivos e 3 suplentes, membros ou não de A.A., nomeados pela Junta.

A Conferência de Serviços Gerais de A.A. no Brasil – CSG

A partir do Quarto Conclave Nacional de A.A., realizado em Recife-PE, no início de abril de 1977, a reunião da JUNAAB e do CLAAB junto com os Delegados Estaduais, recebeu o nome de Conferência de Serviços Gerais de A.A. no Brasil, os quais se reúnem para resolverem diversos assuntos pertinentes a A.A. do Brasil, surgidos durante o ano.

Com a experiência trazida pelos Delegados Nacionais que participaram da 4ª Reunião de Serviço Mundial, realizada em Nova York, a Conferência de Serviços Gerais em Recife, distribuiu os Delegados Estaduais e os membros da Diretoria do CLAAB, separadamente, em quatro Comissões de Trabalho. Foram elas e suas atribuições:

Comissão de Agenda:

  1. Avaliação dos questionários para escolha da próxima sede do Conclave e da Conferência;
  2. Problemas de Grupos;
  3. Intergrupais ou Escritórios Centrais;
  4. Conhecimento, preparação e distribuição de assuntos para debate na Conferência.

Comissão de Literatura e Publicações:

  1. Programar novas publicações;
  2. Boletim Informativo do Escritório de Serviços Gerais (CLAAB);
  3. Revista Brasileira de A.A.;
  4. Verificar problemas de direitos autorais de publicações e edições clandestinas.

Comissão de Finanças:

  1. Apreciação das contas do CLAAB;
  2.   Vendas de literatura;
  3. Campanhas financeiras.

Comissão de Política e Admissões:

  1. Membros Custódios;
  2. Membros não alcoólicos;
  3. Problemas sobre reconhecimento e/ou participação;
  4. Direitos e deveres dos RSGs e dos Delegados Estaduais;
  5. Revisão estatutária.

Constituição atual da Conferência de Serviços Gerais de A.A. no Brasil

Baseado na edição 2014/2015 do Manual de Serviço – Junaab, código 108

Membros da Conferência

Participam da Conferência, com direito a voz e voto, um Delegado de cada Área, a Junta de Custódios (em número de 14 membros, sendo 4 Custódios Classe A – não alcoólicos, e 10 Custódios Classe B, alcoólicos) e a Diretoria Executiva da Junaab. O Gerente Administrativo do ESG e Coordenadores dos Comitês de Assessoramento da Junta de Custódios participam das Comissões e nelas têm direito a voz e voto. Podem, também, participar da Conferência, servidores de A.A. convidados de outros países como observadores.

Comissões da Conferência: Atualmente, no Brasil, as Comissões da Conferência são seis e cada Comissão trata de assuntos específicos e a maioria delas corresponde aos Comitês de Assessoramento da Junta de Custódios.  São elas:

  1. Comissão de Agenda e Sede: Para funcionar com eficiência, deve trabalhar com base nas informações recebidas do Comitê de Assuntos da Conferência (CAC) da Junaab. Esta comissão deverá também analisar as propostas das Áreas para sediar a Convenção Nacional, levando em conta a infraestrutura oferecida.
  2. Comissão de Literatura e Publicações: Tem por objetivo apresentar ao Plenário da Conferência sugestões para recomendações de publicações de novos títulos e atualizações dos editados, bem como cuidar do cumprimento, pelo Comitê correspondente da Junaab, das recomendações da conferência anterior.
  3. Comissão de Finanças: É sua responsabilidade, em conjunto com o diretor financeiro e o Comitê de Finanças da Junaab, prover meios para a manutenção da Irmandade. É dela também a responsabilidade pelo exame das contas da Junaab e demais órgãos de serviço na reunião da Conferência. Nesta Comissão, o dinheiro, oriundo da Sétima Tradição e da venda de literatura, reveste-se em espiritualidade, medindo exatamente o desenvolvimento e crescimento de nós mesmos e dos novos serviços, providenciando para que os órgãos da Sede tenham recursos suficientes para se manterem estáveis a qualquer tempo. Os servidores desta Comissão precisam ser firmes, práticos e com bastante experiência financeira, pois cabe a eles planejar e calcular a renda e gastos de cada exercício. Além disso, a Comissão de Finanças apresenta sugestões à conferência para administração das finanças de A. A. em todos os níveis.
  4. Comissão de Normas de Procedimentos: Preocupa-se sempre com os assuntos que estão despertando interesse geral dentro da Irmandade, mas que não se enquadram claramente nas atribuições de nenhuma outra Comissão. Todas as alterações no funcionamento de A.A. em geral, bem como todos os procedimentos que afetem seu desenvolvimento, terão que passar primeiramente pelo seu crivo, inclusive os assuntos relacionados ao Manual de Serviço de A.A. Esta Comissão podem propor a ampliação do número de Comissões da Conferência.
  5. Comissão Trabalhando com os Outros: Trata dos assuntos diretamente ligados à Quinta Tradição, engloba estudos, planificação e avaliação dos trabalhos do respectivo Comitê da Junaab.
  6. Comissão de Nomeações: Encarrega-se de analisar e emitir parecer sobre os currículos dos candidatos a Custódio e membros do Conselho Fiscal da Junaab. Após análise, os currículos dos candidatos a Custódio são encaminhados para a Junta de Custódios, e dos candidatos a membros do Conselho Fiscal para a Conferência. Analisa, também, a documentação exigida para formação de novas Áreas, para ser encaminhada à plenária da Conferência.

Comissões Especiais: Eventualmente nomeadas pela Conferência, estas Comissões podem ser compostas por Delegados ou não, para projetos ou execução de tarefas específicas, como por exemplo, a revisão de Estatutos e para a organização da Convenção Nacional. Os coordenadores ou relatores destas Comissões, não Delegados, têm assento na Conferência e participam exclusivamente dos debates pertinentes. Terminadas as tarefas, estas Comissões automaticamente se dissolvem.

Configuração das Áreas a partir da CSG/2010

A Conferência de Serviços Gerais de 2010 redefiniu o conceito de Área para adequá-lo às necessidades atuais da maneira que segue:

“Uma Área é o espaço geográfico onde se localiza um número adequado de Distritos – adequado em termos de habilidade do membro do Comitê de manter-se em contato frequente com eles, para conhecer os seus problemas e a forma de contribuir para o seu crescimento e bem-estar.

Uma Área com grande número de Distritos e/ou grande extensão territorial poderá desmembrar-se em espaços geográficos menores, formando Setores.

A formação do quantitativo e abrangência geográfica dos Setores será definida de acordo com a autonomia e necessidade de cada Área. Após um período experimental, de no mínimo um ano, obtendo-se um resultado positivo no funcionamento, esses Setores poderão se transformar em novas Áreas” (MS 2012).

Com essa nova definição, as Áreas passaram a ser identificadas por números e não mais pela sigla do Estado que representavam. Com exceção da Área do Rio de Janeiro, que por consenso lhe foi atribuído o número 1 (um), todas as outras foram numeradas através de sorteio, como segue:

01 – Rio de Janeiro

15 – Piauí

29 – Campinas / São Paulo (CSG/2012)43 – BAV – Vitória da Conquista (CSG 2018) 

02 – Minas Gerais

16 – Maranhão

30 – Taubaté / São Paulo (CSG/2012)44 – RSP – Passo Fundo (CSG 2020)

03 – Paraíba

17 – Paraná

31 – Pirassununga / São Paulo (CSG/2012)45 – RSN – Novo Hamburgo (CSG 2020)

04 – São Paulo

18 – Distrito Federal32 – Região Sul e Oeste da Capital e
Grande São Paulo / SP (CSG/2013)
46 – ALC- Caruaru/PE (CSG 2021)

05 – Mato Grosso

19 – Alagoas33 – Juiz de Fora / Minas Gerais (CSG/2013)47 – Picos/PI CSG 2023) 

06- Pernambuco

20 – Pará

34 – Ipatinga / Minas Gerais (CSG/2013)

 

07 – Rio G. do Sul

21 – Espirito Santo

35 – Campina Grande / Paraíba (CSG/2013)

 

08 – Roraima

22 – Amazonas

36 – Jaú / São Paulo (CSG/2014)

 

09 – Goiás

23 – Rondônia

37 – Curitiba / Paraná (CSG/2014)

 

10 – Sergipe 

24 – Tocantins

38 – Sobral / Ceará (CSG/2014)

 

11 – Amapá

25 – Acre

39 – Volta Redonda / Rio de Jan. (CSG/2015)

 
12- Mato Grosso do Sul26 – Bahia40 – SPS – Santos (CSG 2016) 
13 – Rio G. do Norte27 – Ceará41 – SCS – Criciúma (CSG 2017) 
14 – Santa Catarina28 – Santarém / Pará (CSG/2012)42 – MG – Uberlândia (CSG 2018) 

 

Nesta readequação, a partir da Conferência de 2013 realizada em Serra Negra – SP, entre os dias 25 e 29 de março, cada Área passou a ser representada por um Delegado eleito a cada dois anos na Assembleia de Área correspondente para um mandato de dois anos. O início do exercício dos Delegados é o dia 01 de janeiro do ano seguinte à sua eleição. As Áreas identificadas com número ímpar elegem seus Delegados em anos pares para iniciar seu exercício em ano ímpar; as Áreas identificadas com número par elegem seus Delegados em anos ímpares para iniciar seu exercício em ano par.

Ver: “Manual de Serviço de A.A.”, Capítulo III – Junaab, código 108.

BOB – Boletim Informativo de A.A. do Brasil

Atendendo uma Recomendação da 1ª CSG, em abril de 1977 – “Recomendam que seja criado o Boletim do Escritório de Serviços Gerais (CLAAB) para publicação de assuntos de interesse geral para os Grupos de A.A. do Brasil”, em julho desse mesmo ano, 1977, foi publicado o §Nº 001 do Boletim Informativo do Escritório de Serviços Gerais. Seu conteúdo foi inserido e quatro páginas no formato A4. No cabeçalho havia um grande espaço em branco com o símbolo de interrogação e, no texto pedia aos leitores que sugerissem um nome para a publicação. Gratuito e com tiragem bimestral, o nome escolhido foi BOB (atual Bob Mural), sigla para Boletim Oficial do Brasil – uma sugestão enviada pelo companheiro Queiroz P., da cidade do Rio de Janeiro. O primeiro boletim com esse nome foi o número 004, em fevereiro de 1978.

Desmembramento CLAAB/ESG

A Comissão de Política e Admissões da IV Conferência de Serviços Gerais realizada em Porto Alegre em 1980 recomendou o desmembramento Administrativo Financeiro e Físico do CLAAB/ESG, ficando o CLAAB apenas como distribuidor de literatura de A.A. para o Brasil, enquanto o ESG assumiria de fato os Serviços Gerais (Executivo) de A.A. em nível nacional, como segue: “Recomenda-se que a Diretoria da JUNAAB assuma totalmente as suas funções de Órgão Executivo da Conferência e de toda a estrutura de A.A. existente e, como tal, passe a responder pelo destino do ESG, traçando as normas práticas para o seu funcionamento e desvinculação do CLAAB, prestando contas na próxima Conferência do resultado de sua experiência”.

Em 07 de novembro de 1981 foi inaugurada a nova sede do ESG, que se desmembrou do CLAAB, constituindo Estatuto próprio, com registro no Terceiro Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas de São Paulo, sob nº 27.091, em 02/10/1981, com a denominação de “Os Estatutos de Alcoólicos Anônimos do Brasil Escritório de Serviços Gerais S/C. AABESG”, que funcionou à Rua Itaipu, 31, Praça da Árvore, Vila Mirandópolis, São Paulo – SP.

A Adoção do Símbolo e da Bandeira de A.A.

Registrou-se a uniformização do emblema (símbolo de A.A.), tendo na base do triângulo o 1º Legado – RECUPERAÇÃO; no lado esquerdo o 2º Legado – UNIDADE; no lado direito o 3º Legado – SERVIÇO; e suprimindo do emblema a palavra RESPONSABILIDADE, que não é legado. Também houve a oficialização das cores brancas e azul para o pavilhão (Bandeira), inserindo-se nosso Símbolo conforme apresenta nossa bandeira atual (o símbolo em azul).

A publicação dos livros “Manual de Serviço de A.A.” e “Doze Conceitos Para o Serviço Mundial”

A Comissão de Literatura da 6ª CSG, realizada em Fortaleza CE em 1982, aprovou a Recomendação 4: “Recomendamos dar prioridade absoluta  às publicações: ‘Manual de Serviços’, devidamente adaptado à realidade brasileira e ‘Os Doze Conceitos para o Serviço Mundial’”.

A Comissão de Literatura da 7ª CSG, realizada em São Paulo SP em 1983, aprovou a Recomendação 1: “Recomendamos a publicação do Manual de Serviços, devidamente adaptado à realidade brasileira”.

O livro “Manual de Serviço de A.A.” foi publicado em 1983 e algumas Áreas iniciaram a implantação experimental da Estrutura de Serviços Gerais, resultando na participação e aceitação dos RSG´s.

A primeira edição do livro “Os Doze Conceitos para o Serviço Mundial”, foi publicada em Abril de 1983.

A Junta de Custódios

Durante a 6ª Conferência de Serviços Gerais, realizada em Fortaleza em 1982, foi aprovado o Estatuto da JUNAAB e nele constou, pela primeira vez, legalmente instituída, a Junta de Custódios. No ano seguinte, 1983, na 7ª Conferência, realizada em São Paulo, foram eleitos nossos primeiros Custódios, em número de nove, sendo três não alcoólicos e seis membros da Irmandade, cuja posse se deu na 8ª Conferência, em Blumenau – SC, em 1984.

A composição da primeira Junta de Custódios:

Dr. José Nicoliello Viotti, Presidente da Junta, de Custódios, Custódio Classe A;

Dr. Jurandir Barcelos da Silva – 1º Vice-presidente, Custódio classe A (1);

General Olympio de Sá Tavares – 1º Vice-presidente, Custódio classe A (1);

Jefferson Baptista de Carvalho – 2º Vice-presidente, Custódio classe B;

Professor Joaquim Luglio – 1º Tesoureiro, Custódio Classe A;

Adauto de Almeida Machado – 2º Tesoureiro, Custódio Classe B;

Waldir Ferreira Gonçalves – Secretário Geral, Custódio Classe B;

José Washington Chaves 2º Secretário, Custódio Classe B;

Custódios Adjuntos – os companheiros Lúcio Antônio Pinto, Eduardo Guimarães, Custódios Classe B.

N.T. (1): Na seleção para Custódio Classe A – não alcoólico, tinha sido escolhido o Dr. Jurandir Barcelos da Silva para ocupar a vaga de 1º Vice-presidente, o qual veio a falecer antes da sua posse. Para ocupar o seu lugar, foi escolhido e empossado na reunião da Junta realizada em São Paulo SP, no dia 8 de julho de 1984, o General Olympio de Sá Tavares.

A Junta de Serviços Gerais de Alcoólicos Anônimos do Brasil – JUNAAB

Nesta 8ª Conferência de Serviços Gerais, em 1984, em Blumenau, a que deu posse à Junta de Custódios, a JUNAAB deixa de se denominar Junta Nacional de Alcoólicos Anônimos do Brasil, para se chamar Junta de Serviços Gerais de Alcoólicos Anônimos do Brasil. Por ser difícil a pronúncia de JSGAAB, optou-se por mudar o nome e manter a sigla JUNAAB, mais fácil de pronunciar e já conhecida de todos os membros.

A criação dos Comitês de Assessoramento da Junta

Estes Comitês foram idealizados na primeira reunião de serviços da Junta de Custódios ocorrida em Baependi-MG entre os dias 17 e 19 de agosto de 1985 e formalizados e aprovados na Conferência de 1986 como parte integrante da estrutura de A.A. no Brasil.

Esses Comitês são:

  1. CAC – Comitê de Assuntos da Conferência
  2. COF – Comitê de Finanças
  3. CCP – Comitê de Cooperação com a Comunidade Profissional
  4. COI – Comitê de Instituições
  5. CIP – Comitê de Informações e Relações Públicas
  6. COL – Comitê de Literatura
  7. COA – Comitê de Arquivos

Os seis primeiros trabalharão em conjunto e em harmonia com as Comissões da Conferência. O último, de Arquivos, trabalhará mais diretamente com o ESG na preservação da memória de A.A., mediante a coleta e seleção de todo e qualquer material ou documento que possibilite o registro histórico da Irmandade no Brasil.

Para efeito de centralização de suas atividades, a ideia inicial é que esses Comitês sejam coordenados por um ou mais Custódios de cada área específica e que eles, juntamente com as Comissões Permanentes da Conferência, estabeleçam orientação, e eventualmente meios e recursos aos Comitês iguais ou correspondentes a nível estadual e local. Para isso pode ser editada literatura orientadora, tipo Guias de A.A., adaptada às nossas necessidades.

A criação da Revista Brasileira de Alcoólicos Anônimos (Vivência)

No esforço conjunto da Junta de Custódios de Alcoólicos Anônimos recém-empossada de, ao comemorar o Cinquentenário Mundial da Irmandade nos idos de 1985, com os pés plantados no presente, olhos fixos no futuro, vencendo toda sorte de obstáculos, achou por bem prover a Irmandade de um veículo de informação à altura dos nossos anseios que pudesse consolidar sua mensagem de esperança aos seus membros e transpor os horizontes, apresentando, de maneira sóbria e consistente, a Irmandade de Alcoólicos Anônimos aos profissionais liberais, religiosos, mestres da educação, empresários e tantas outras pessoas de boa vontade.

Uma revista brasileira de A.A. que servisse de divulgação ao público sempre foi desejada desde os primeiros Conclaves (atuais Convenções). Por ocasião da 1ª Conferência de Serviços Gerais realizada em Recife-PE, em abril de 1977 a Comissão de Literatura e Publicações aprovou a seguinte Recomendação: – “Consideramos oportuno que Alcoólicos Anônimos no Brasil possua a sua Revista, a exemplo do “Grapevine” e “El Mensaje”. Para concretizar este objetivo, recomendou-se aos Delegados do R.J. que elaborassem um projeto, com análise de custos e possibilidade de implantação de uma nova entidade de A.A. no Brasil, para ser debatida na próxima Conferência de Serviços Gerais”.

Entre os dias 17 e 19 de agosto de 1985, a JUNAAB, durante a 2ª Reunião de Serviço Nacional realizada em Baependi-MG, por sugestão dos Comitês, inclusive os membros dos recém oficializados Comitês de Finanças e de Literatura, elegeu uma diretoria e autorizou uma edição experimental: seria o número “Zero”, marco inicial da revista, lançada em novembro do mesmo ano, em Campo Grande MS, quando do Seminário da Região Centro-Oeste, com o nome de Revista Brasileira de Alcoólicos Anônimos. Em 1986, quando passou a ser editada em Brasília-DF, adquiriu o nome com o qual passou a ser conhecida: Revista Vivência.

A extinção do CLAAB

Em 1995, a 19ª Conferência de Serviços Gerais, realizada em Santos-SP entre os dias 12 e 16 de abril, aprovou a reestruturação da JUNAAB, a qual incluiu a extinção do CLAAB, sendo seus bens incorporados à Junta. O Comitê de Literatura, que teve suas funções ampliadas, e o ESG, passaram a cuidar da revisão e edição de nossos livros.

Esta reestruturação supôs uma nova interpretação dos Conceitos para o Serviço Mundial, VIII e X, cuja explicação consta no Prefácio da 5ª edição do livro “Doze Conceitos para Serviços Mundiais” – Junaab, código 107, transcrito a seguir, tal como escrito:

Início da transcrição:

PREFÁCIO

Contingências especialíssimas vividas por A.A. do Brasil nos levaram a adotar uma estrutura diferente daquela registrada nos “Doze Conceitos para Serviços Mundiais”, aprovada pela XIX Conferência de Serviços Gerais de A.A. do Brasil, realizada no ano de 1995, na cidade de Santos, Estado de São Paulo.

Vige já há quatro anos a experiência com as modificações abaixo e, salvo manifestação oral de uma inexpressiva minoria à Junta de Serviços Gerais, tem-se percebido uma melhoria na administração do ESG. Não houve quaisquer modificações na forma de realizarmos a Conferência.

As Mudanças Estruturais:

O Conceito VIII reza: “…. Eles e os seus principais comitês dirigem diretamente esses assuntos; (b) mas com relação aos nossos serviços constantemente ativos e incorporados separadamente, a relação dos Custódios…”.

Na estrutura da Junta de Serviços Gerais de A.A. do Brasil – JUNAAB extinguiu-se o CLAAB e a Revista Vivência de A.A. que eram incorporadas à JUNAAB separadamente, passando suas atribuições a serem exercidas pelos Comitês de Literatura e Publicações Periódicas, respectivamente. A execução dos serviços é decidida pelo Comitê Executivo da JUNAAB, que reúne-se mensalmente e é integrado por dois Custódios de Serviços Gerais – o Diretor Geral e o Tesoureiro Geral, por dois Diretores – o Administrativo e o Financeiro, pelo Gerente Administrativo e pelos coordenadores dos Comitês de Literatura, Publicações Periódicas, Trabalhando com os Outros, Finanças e de Imagem, Som e Memória.

Com referência ao Conceito X, convém registrar-se neste Prefácio que decisões rotineiras dos afazeres do ESG são decididas pelo conjunto dos componentes do Comitê Executivo, que trimestralmente participam da Reunião da JUNAAB, com os demais Custódios da Junta, com os membros do Conselho Fiscal e com o Coordenador do COC, onde são decididas as questões de maior importância. Portanto, está resguardada a correspondência “de uma autoridade de serviço equivalente”.

Ao ser lido o Conceito XI, os interessados na estrutura de A.A. do Brasil, devem levar em consideração que a Conferência de Serviços Gerais de A.A. do Brasil conta com as Comissões descritas no Manual de Serviços em vigor, e que os Comitês de Assessoramento da Junta de Custódios acham-se descritos no mesmo Manual de Serviços.

Todos os demais Direitos, normas que disciplinam o relacionamento entre a Junta de Custódios e a Conferência, bem como as seis (6) Garantias foram preservadas.

Este Prefácio passa a ser, para A.A. do Brasil, norma de procedimento, tradicional e legal, cujas mudanças foram aprovadas pela CSG/95 e incorporadas nos Estatutos da JUNAAB, registrados no 1º Cartório de Notas e Ofícios de São Paulo/SP e, nesta oportunidade, publicados com a nova edição do livro “Doze Conceitos Para Serviços Mundiais”, revisado e editado pela JUNAAB.

São Paulo, 2 de abril de 1999.

Pela Junta de Custódios

Seu Presidente: Dr. Luís Renato Carazzai

Fim da transcrição.

Adequação da Junta à Estrutura de Serviço Mundial

A partir da Conferência de Serviços Gerais de 2007 a Junta de Serviços Gerais de A.A. no Brasil resolveu se adequar à estrutura mundial de A.A. Nesse sentido resolveu que os nossos Delegados à Reunião de Serviço Mundial seriam também custódios alcoólicos. Até então nossos DRSM – denominados Delegados Nacionais, levavam as decisões da Junta de Custódios de A.A. do Brasil para a RSM, mas não participavam dessa tomada de decisões.

Em 2008, ficou evidente que havia necessidade um adjunto de Tesoureiro Geral, um não alcoólico que pudesse suprir as ausências do titular e assim foi criado o encargo de Custódio de Serviços Gerais não alcoólico, Tesoureiro Geral II.

Portanto a nossa atual Junta de Custódios é composta por 14 Custódios, sendo 04 não alcoólicos (Dois Nacionais: Presidente e 1º Vice-Presidente e dois de Serviços Gerais: Tesoureiro Geral I e Tesoureiro Geral II) e 10 alcoólicos, membros da Irmandade (Dois de Serviços Gerais: Secretário/a (Diretor/a Geral do ESG) e Diretor/a Financeiro/a do ESG; Seis Regionais: Custódios das Regiões: Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste, Norte-I e Norte-II [Um 2º Vice-Presidente e cinco Diretores da Junta]; Dois Nacionais: Delegados à Reunião de Serviço Mundial e Diretores da Junta).

Composição atual (2016) da Junta de Serviços Gerais de A.A. do Brasil – JUNAAB

Custódios não alcoólicos – Classe A.

Presidente: Dra. Jaira Freixiela Adamczyk;

1ª Vice-presidente: Dr. Loureço Leirias;

Custódio Tesoureiro I: Dr. Mário Sérgio Sobrinho;

Custódia Tesoureira II: Rosana Cruz.

Custódios alcoólicos – Classe B.

Custódio de Serviços Gerais – Diretor Administrativo: Valdeci P.;

Custódia de Serviços Gerais – Diretora Financeira: Eliana C.;

Custódio Região Norte I: Antonio M.;

Custódio da Região Norte II: Francisco de O.;

Custódio da Região Centro-Oeste: Mauro B.;

Custódio da Região Sudeste: José B.;

Custódio da Região Sul: Antonio G. – 2.º vice-presidente;

Custódio da Região Nordeste: Idelmar C.;

Custódio Nacional Delegado à RSM: Márcio A.;

Custódio Nacional Delegado à RSM: (a ser eleito na CSG-2016)

Comitês de Assessoramento da JUNAAB (atual)

Os Comitês de Assessoramento da Junta de Custódios devem ser constituídos de companheiros com experiência em serviços em suas respectivas áreas de atuação. Frequentemente, a Junta tem que tomar decisões, que abrangem a comunidade no seu todo, e precisa, nestes casos, ser assessorada por companheiros com experiência no assunto ou no problema a ser resolvido.

Quase sempre esses problemas dizem respeito a:

Colaboração de A.A. com instituições públicas e particulares no atendimento à problemática do alcoolismo e ao alcoólico em particular;

Forma e oportunidade da divulgação da irmandade de A.A.;

Problemas de finanças;

Problemas relacionados com a ética e os princípios de A.A.;

Problemas relacionados com órgãos de serviço e com eventos nacionais e regionais.

Para cobrir estas necessidades e solucionar eventuais problemas, é que são formados os seguintes Comitês de Assessoramento:

  1. CTO – Comitê Trabalhando com os Outros: Encarregado de elaborar a política de relações públicas para divulgação da Irmandade de Alcoólicos Anônimos, em nível nacional, visando à Informação ao Público (CIP), Cooperação com a Comunidade Profissional (CCP) e trabalho em Instituições Correcionais (CIC) e de Tratamento (CIT).
  2. CF – Comitê de Finanças: Encarregado da elaboração da política financeira da Junaab e de seu acompanhamento.
  3. CL – Comitê de Literatura: Encarregado da tradução, adaptação e revisão de toda a literatura aprovada pela Conferência e do aconselhamento sobre a edição de títulos novos.
  4. CAC – Comitê de Assuntos da Conferência: Funciona como secretaria da Conferência de Serviços Gerais e está especialmente encarregado de fazer com que ela aconteça.
  5. CPP – Comitê de Publicações Periódicas: É o Comitê editorial da revista Vivência e dos boletins informativos Junaab Informa e BOB Mural.
  6. CAHist – Comitê de Arquivos Históricos: Sua missão é a de documentar de maneira permanente o trabalho de Alcoólicos Anônimos, tornar a história da organização acessível aos membros de A.A. e a outros pesquisadores interessados e oferecer um contexto propício para a melhor compreensão e entendimento da evolução, dos princípios e das Tradições de A.A.
  7. CATI – Comitê de Assuntos da Tecnologia da Informação: Encarregado de todas as informações pertinentes à Tecnologia da Informação (TI).
  8. CI – Comitê Internacional: Manter a comunicação entre Alcoólicos Anônimos do Brasil, o GSO (Escritório de Serviços Gerais, em Nova York) e as demais estruturas ao redor do mundo, com vistas a compartilhar experiências de serviços, exercer o apadrinhamento de estruturas que necessitem e queiram ser apadrinhadas e promover e ajudar na manutenção da Unidade de A. A. no mundo.

9; CMS – Comitê do Manual de Serviço: É o responsável pela revisão da estrutura de serviço contida no Manual de Serviço de A.A. e pela elaboração de Guias de A. A. para orientação da Irmandade sobre os serviços locais.

  1. CN – Comitê de Nomeações: Encarrega-se de analisar e emitir parecer sobre os currículos dos candidatos a custódio, membro do conselho fiscal da Junaab e da documentação exigida para solicitação de formação de uma nova área. Após análise, os currículos dos candidatos e a solicitação de formação de nova área serão encaminhados para a comissão de nomeações da conferência de serviços gerais.
  2. CEC – Comitê Especial da Convenção: Encarregado das ações da parte pré-operacional e operacional da Convenção. As atribuições deste Comitê estão descritas na norma de procedimento para realização da Convenção Nacional.
  3. CE – Comitê Executivo: Este Comitê executa as deliberações da Junta no campo de política geral administrativa. O Comitê Executivo é composto pelos membros da Diretoria Executiva, Coordenadores dos Comitês e Gerente Administrativo.

Em se tratando de órgãos de assessoramento, cada Comitê deve ser formado, de preferência, por companheiros com conhecimento profissional nas áreas de atuação respectiva.

A preferência por esses companheiros profissionais não exclui, todavia, a participação de outros companheiros com reconhecida capacidade e disponibilidade para atuar de forma efetiva e proveitosa.

Os Coordenadores dos Comitês de Assessoramento são de livre escolha da Junta de Custódios, não dependendo de consulta a outros órgãos, cabendo unicamente a ela estabelecer os critérios, o tempo de mandato e a oportunidade dessa escolha.

Custódios Classe A – não alcoólicos, Ex-presidentes da Junta

1984-1989, Dr. José Nicoliello Viotti;

1990-1998, Dr. Laís Marques da Silva;

1999, Dr. Luiz Renato Carazzai;

2000, Dr. José Hamilton M. Silva;

2001-2002, Dra. Ana Maria Ferreira de Araújo;

2003, Dr. Dagoberto Hungria Requião;

2004-2005, Dra. Vera Loureiro de Almeida;

2006, Dr. Fernando Sielski;

2007-2008, Dr. Oscar Rodolpho Bittencourt Cox;

2009, Dra. Regina Lúcia M. Batista Dantas;

2010-2014, Dra. Sandra Lúcia de Oliveira Rodrigues da Silva;

2015…, Dra.Jaira Freixiela Adamczyk.

Locais sedes do antigo CLAAB e do ESG-JUNAAB

  1. Após a fundação do CLAAB, em 20 de setembro de 1969, sua primeira sede foi na casa do Donald L., na Rua Sampaio Vidal, 481, Jardim Paulistano, São Paulo-SP. Um guarda roupas colocados de canto: atrás o estoque de livros e em cima dos guarda roupas os controles contábeis.
  2. Em abril de 1970 foi alugada uma sala dividida ao meio, já mobiliada com uma grande estante para o estoque, duas escrivaninhas, 4 cadeiras e um arquivo de aço na Rua João Adolfo, 118, cj. 1214, Centro, São Paulo-SP. Além disso, o proprietário deu autorização para usar o telefone do escritório ao lado onde trabalhava a Ana Maria (não alcoólica, diretora do CLAAB); o imóvel pertencia ao patrão dela.
  3. Depois disso, em novembro de 1974, foi alugada uma sala na Rua Aurora, 291, 6º andar, Santa Ifigênia, São Paulo-SP.
  4. O ESG foi para o Edifício do Country Club na Avenida 9 de Julho, 4º andar, Tel. 259 4258, Centro, São Paulo-SP.
  5. Em 1979, voltaram a ficar juntos na Rua Alagoas, 124, Higienópolis, São Paulo-SP, próximo ao Cemitério da Consolação.
  6. Em 1981 mudaram para a Rua Itaipu, 31, Praça da Árvore, Vila Mirandópolis, São Paulo-SP, Tel. 577 5284. Ali andamos como caranguejo. Primeiro entregamos a grande garage sob a falsa alegação de que era muito úmida para acolher o estoque de literatura. Depois o proprietário pediu o andar superior que tinha entrada independente. A filha se desquitara e precisava dela para morar. Em contrapartida o aluguel foi reduzido 50%.
  7. Em 1987, mudou para a Rua José Getúlio, 447, Liberdade, São Paulo-SP, próximo ao Parque da Aclimação – Tel. 270 5041, 278 6335/1933. Uma residência que foi transformada em escritório.
  8. Em 1991, mudou para a Rua Capitão Salomão, 40, 3º andar, Centro, São Paulo-SP, Tel. 227 1812.
  9. Em julho de 1993, mudou para a Avenida Senador Queiroz nº 101, 2º andar, Centro, São Paulo-SP, Tel. 229 3611 … 3229 3611/3437, etc., onde já funcionava o ESL do Setor A e o ESL-sede da Área de São Paulo (estes órgãos mudaram-se para a Av. Paes de Barros, 3466, Mooca, São Paulo-SP em 2011).
  10. Em agosto de 2015, mudou para a Rua Padre Antônio de Sá, 116, Tatuapé, São Paulo-SP, Tel. (11) 3229 3611

IMPORTANTE: Este material foi preparado pelo Comitê de Arquivos Históricos da Junaab – CAHist e pode ser copiado, distribuído e divulgado pelos Grupos e membros de A.A. sem sua permissão, desde que seu texto seja inalterado e a fonte citada.

Para que a história escrita faça jus à verdade, este Comitê solicita que eventuais dados em desacordo com fatos documentados lhe sejam comunicados através de: cahist@aa.org.br